Imigração Japão Brasil - 100 anos

Sou brasileira, paulistana da gema, sem ascendência nenhuma do Oriente.
Experimentei a comida japonesa pela primeira vez lá pelos anos 70, quando começaram a aparecer os "bistrozinhos" da Liberdade. O primeiro foi o Kio sam, que ficou muito amigo. Depois vieram outros como o velho Tangi na rua dos Estudantes (hoje no Shopping Morumbi) com as ostras temperadas incomparáveis. Até em Lisboa não resisto ao apelo da culinária japonesa, pelo uma ou duas vezes por temporada, levada pela minha amiga-irmã Anita Tamoti, japonesa por nascimento, fomos sócias em São Paulo e ficamos irmãs, mesmo ela morando tão longe.
Desde que estou morando em Rifaina, tenho que esperar uma ida a São Paulo para matar a saudade. Então vou com meus filhos, maridoco e às vezes, com minha outra amiga-irmã, a Hiromi. Quando demoro muito para ir a Sampa, vamos jantar em Ribeirão Preto, no Mirai ou em Franca, no Taiko, dos nossos amigos Cidália e Mauricio.
Fiz até curso para aprender as manhas do sushi e do sashimi (posts no ano 2007).
Como podem ver, não tenho ascendência mas tenho irmãs orientais. E admiro muito este bravo povo que veio para nosso país, acrescentar cultura.
Peço licença para participar do evento com esta salada que já postei no começo do ano.


Salada transparente.
1 pacote de 200 g de ramen (macarrão transparente vendido nas lojas da Liberdade) e cozido por 8 minutos.
1 tomate picado
1/2 pimentão amarelo também picado
salsinha e cebolinha verde
suco de limão
1 pacotinho do tempero japones com gergelim, algas e frutos do mar desidratados, que sempre tenho em casa e, embora não consiga traduzir suas recomendações, uso bastante.
Misturar tudo, deixar 1/2 hora na geladeira para refrescar.
Colocar por cima
1 c. chá de missoshiro com algas (compro em embalagens individuais)
e servir.




Sayonara!