"Certas dietas são simples. É só cortar açucar, frituras, massas, molhos, bebidas alcoólicas, pães, biscoitos e os pulsos."

Pesquise aqui culinaria e fotografia na web

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

BACALHAU E FRUTAS

O bacalhau foi feito a partir da receita de Bacalhau a Gomes de Sa.
As postas foram dessalgadas, mas não muito e por último cobertas com leite e deixadas por 2 horas aí.

Refogadas batatas, 1 dente de alho e cebolas em rodelas grandes e grossas em azeite, a elas foi juntado o bacalhau. Provado o sal e pimenta do reino, aprovado. Esta mistura foi colocada no refratário ja'com o leite em que o bacalhau estava de molho e entao adicionados tirinhas de pimentão vermelho, tomate pelado, alho em conserva, azeitonas pretas e salsinha picada.
Forno baixo, 180 graus, por 30 minutos, serido com o leite borbulhando. Vinho Periquita?
Para mim, limonada, please.
Muito facil, barato porque a diferença entre o bacalhau em postas e este em lascas é de mais ou menos
300 %.Claro que não é em qualquer lugar que as lascas são boas, Já comprei no Wall Mart e no Carrefour e não estavam boas. Esta comprei em uma loja de frios, vinhos etc em Franca, Frillar, nao sei se escreve assim, mas estavam ótimas.

 As minhas melhores amigas neste periodo sao as frutas, quase todas. Aqui, o abacaxi nasceu em casa, de folhas fincadas num vaso.
 A pitaia, geladinha tambem nasceu por aqui, na casa do Cairo, o vizinho que costuma trazer frutas deliciosas todas as semanas.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Recordaçoes


 Acima, a lembrança de um último jantar com gosto, em novembro, no Mirai, em Ribeirao Preto, onde o sushiman só nos olha e dizemos, faça o que quizer. E ele faz o melhor.
Aqui o improviso do pizzaiolo Fido, aproveitando para mostrar a tela que adquiri da minha amiga Maysa, da Arter, Ribeirao Preto. Ficou ,muito gostosa aqui na entrada, perto da mesa, ainda nao sei se é definitivo ou se mudará de lugar.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PANZANO IN CHIANTI, DARIO CECHINNI

Depois de longo tempo, aindsa voiu mostrar as fotos de Panzano in Chianti, o velho açougue de Dario Cechinni que nos levou a este cantinho perdido no vale do Chianti.
Desde que li o livro de Bill Bufford, Calor, tive vontade de ver este açougueiro da Toscana que declama Dante enquanto serve seus clientes.  Mas nao esperava uma festa tào grande.
Tinhaamos reservado jantar para as 21 horas, no Solecichia que éo restaurante em frente e\ao açougue, que seerve 2 sessoes por noite, 2 mesas cada uma para 20 pessoas aproximadamente, o que cria logo um ambiente alegre e descontraido, com diversos pratos de carne, que vao sendo servidos de tempo em tempo. Vinho generosamente servido.
Chegamos antes e fomos para o açougue onde o vinho era servido o tempo todo com pao e azeite de oliva, para quem la estivesse.
A Officina da Bisteca é outro restaurante que fica sobre o açougue, nao fomos, seria exagero!
 Dario Cechinni e suas apresentaçoes.


 Aqui, no açougue, recebendo seus clientes, que entram compram pates, carnes prontas ou nao, tomam um Chianti e conversam...
 Aqui, nossa mesa no Solecichia, com os vizinhos vindo de Firenze, e os outros de Siena. Panzano e Greve ficsm entre Firenze e Siena e tem uma história muito boa sobre a definiçao das fronteiras e,\mépocas passadas, destas duas cidades. Num mesmo horario saia um cavaleiro de Siena e outro de Firenze,cada um em direçao da outra cidade e, onde se encontrassem, seria a nova fronteira. Que ficou ali por Greve in Chianti.
 Aqui mai uma foto da Officina da Bisteca.

Ainda nao sinto gosto nas comidas por bebidas, efeito da radio e de medicamentos, só vou voltar a cozinhar quando tiver recuoerado este prazer.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ 2011

Este ano, sem cardapios de festas, sem receitas, sem apetite. Assim mesmo, os amigos virão, ceia será feita e, espero, todos passarão um lindo final de ano. por enquanto sem fotos.

 Aconteceu o seguinte: um grupinho de células dentro de mim resolveu enlouquecer. Fizeram motim, pularam da mama, antes que alguem as visse por lá, e saltaram para as costelas, coluna e pelve, como malabaristas de circo, criando a tal metástase. E aqui estou no meio de radioterapia, hormonioterapia e injeções para fortalecer os ossos, que me impedem de chegar perto de algo comível.
Diante disto, o L se mostrou o melhor companheiro do mundo, com muita paciencia . E o Zed, Fre, Tati e Chris que deixaram seus programas e vieram passar natal e ano novo aqui, mantendo a casa em movimento,o que é muito importante.
Obriogada a voces e aos amigos carinhosos que ligam todos os dias, enviam e mails lindos e dão força para a próxima batalha.


FELIZ 2011 COM SAUDE PARA TODOS OS AMIGOS DO IDEIAS A LA CARTE.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

TOULOUSE

Não está muito fácil este retorno. Ainda não consigo ficar muito tempo numa posição, por isso a demora em postar, mas vamos até Toulouse (ola Dominique!!!)
Fomos tão bem recebidos em Toulouse que tinha vontade de ficar mais tempo por lá. A cidade é uma graça, na Provence (Occitane está lá). Lugares agradáveis, pessoas muito amigas, restaurante ótimo. Minha amiga Dominique fez dois jantares para nós. Seu pai havia colhido uns cogumelos selvagens e enviado par ela, era estação, a sorte foi grande. O aroma daqeles champs na panela é uma coisa inesquecível, doce. Foie gras onde só quem lá mora sabe onde encontrar o melhor. Sem fotos dos pratos,  não deu tempo. Mostro a mesa que foi arrumada pela Clementine, menina fofíssima, delicada, e talentosa, vejam que graça:




 O mercado do centro da cidade é um exagero de coisas boas. E todo mundo come, todo mundo conversa, parece que todos se conhecem, um clima de interior... frances.


 O restaurante que elegemos não só o melhor de Toulouse, mas o melhor da viagem, está aqui. Brasserie Firmin, no 58, boulevard Carnot.



As ostras como entrada, L. pediu risoto de frutos do mar e eu pedi um grelhado que acompanhou risoto.
No dia seguinte pegamos a estrada e fomos atée Andorra, atravessando os Pirineus, uma amiga nos acompanhou por algum tempo:

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

FEIRA EM PARIS

Demorei muito mesmo para colocar um pedacinho da viagem aqui.
Mas tenho meus motivos.
Paris continua sendo a capital mais bonita da Europa, para mim. Chegam perto, pelo que me lembro, Praga e Madrid. Claro, é o que eu acho. Aceito discussões.
Como fomos bem calminhos, pudemos conversar sobre isto. A beleza de PAris está não só nos monumentos, pontes, igrejas. Está no conjunto arquitetônico. A cidade tem uma personalidade.
Não tem um edificios destoando. Existe  harmonia até nos tons de cinza.
Vou começar pelas feiras ao ar livre em Paris. Aliás por uma feira. Perto do hotel onde ficamos, em Monceau, perto da Av. Clichy. Esta feira foi meu ponto de referencia. E  tinha de tudo, desde roupas até frutas, desde o açougue até livros, de docerias, padarias, comida pronta, semi pronta, pequenos restaurantes, vinhos, colecionador de selos e moedas, flores e papelaria. E até o louco da feira.  Uma mistura heterogenea deliciosa.
Aí vai uma pequena mostra:









domingo, 24 de outubro de 2010

DE VOLTA

Voltando, encontrei esta carta ao Carioca,  Chico Buarque, e como eu lhe diria a mesma coisa, resolvi publicar. Espero que José Danon me perdoe a ousadia. 
Aliás, acho que ele está vivendo em Paris, ou não?
Saudades do Chico Buarque de Holanda.

Carta para o Chico Buarque
José Danon
"Chico, você foi, é e será sempre meu herói. Pelo que você foi pelo que você é e pelo que creio que continuará sendo. Por isso mesmo, ao ver você declarar que vai votar na Dilma “por falta de opção”, tomei a liberdade de lhe apresentar o que, na opinião do seu mais devoto e incondicional admirador, pode ser uma opção.
Eu também votei no Lula contra o Collor. Tanto pelo que representava o Lula como pelo que representava o Collor. Eu também acreditava no Lula. E até aprendi várias coisas com ele, como citar ditos da mãe. Minha mãe costumava lembrar a piada do bêbado que contava como se tinha machucado tanto. Cambaleante, ele explicava: “Eu vi dois touros e duas árvores, os que eram e os que não eram. Corri e subi na árvore que não era aí veio o touro que era e me pegou.” Acho que nós votamos no Lula que não era aí veio o Lula que era e nos pegou.
Chico, meu mestre, acho que nós, na nossa idade, fizemos a nossa parte. Se a fizemos bem feita ou mal feita, já é uma outra história. Quando a fizemos, acreditávamos que era a correta. Mas desconfio que nossa geração não foi tão bem-sucedida, afinal. Menos em função dos valores que temos defendido e mais em razão dos resultados que temos obtido. Creio que hoje nossa principal função será a de disseminar a mensagem adequada aos jovens que vão gerenciar o mundo a partir de agora. Eles que façam mais e melhor do que fizemos, principalmente porque o que deixamos para eles não foi grande coisa. Deixamos um governo que tem o cinismo de olimpicamente perdoar os “companheiros que erraram” quando a corrupção é descoberta.

Desculpe, senhor, acho que não entendi. Como é mesmo? Erraram? Ora, Chico. O erro é uma falha acidental, involuntária, uma tentativa frustrada ou malsucedida de acertar. Podemos dizer que errou o Parreira na estratégia de jogo, que erramos nós ao votarmos no Lula,
mas não que tenham errado os zésdirceus, os marcosvalérios, os genoinos, dudas, gushikens, waldomiros, delúbios, paloccis, okamottos, adalbertos das cuecas, lulinhas, beneditasdasilva, burattis, professoresluizinhos, silvinhos, joãopaulocunhas, berzoinis, hamiltonlacerdas, lorenzettis, bargas, expeditovelosos, vedoins, freuds e mais uma centena de exemplares dessa espécie tão abundante,desafortunadamente tão preservada do risco de extinção por seu tratador. Esses não erraram. Cometeram crimes. Não são desatentos ou equivocados. São criminosos. Não merecem carinho e consolo, merecem cadeia.
Obviamente, não perguntarei se você se lembra da ditadura militar. Mas perguntarei se você não tem uma sensação de déjà vu nos rompantes de nosso presidente, na prepotência dos companheiros, na irritação com a imprensa quando a notícia não é a favor. Não é exagero, pergunte ao Larry Rother do New York Times, que, a propósito, não havia publicado nenhuma mentira. Nem mesmo o Bush, com sua peculiar e texana soberba, tem ousado ameaçar jornalistas por publicarem o que quer que seja. Pergunte ao Michael Moore. E olhe que, no caso do Bush, fazem mais que simples e despretensiosas alusões aos seus hábitos ou preferências alcoólicas no happy hour do expediente.

Mas devo concordar plenamente com o Lula ao menos numa questão em especial: quando acusa a elite de ameaçá-lo, ele tem razão. Explica o Aurélio Buarque de Hollanda
, seu tio, que elite, do francês élite, significa “o que há de melhor em uma sociedade, minoria prestigiada, constituída pelos indivíduos mais aptos”. Poxa! Na mosca. Ele sabe que seus inimigos são as pessoas do povo mais informadas, com capacidade de análise, com condições de avaliar a eficiência e honestidade de suas ações. E não seria a primeira vez que essa mesma elite faz esse serviço. Essa elite lutou pela independência do Brasil, pela República, pelo fim da ditadura, pelas diretas-já, pela defenestração do Collor e até mesmo para tirar o Lula das grades da ditadura em 1980, onde passou 31 dias. Mas ela é a inimiga de hoje. E eu acho que é justamente aí que nós entramos.

Nós, que neste país tivemos o privilégio de aprender a ler, de comer diariamente, de ter pais dispostos a se sacrificar para que pudéssemos ser capazes de pensar com independência, como é próprio das elites - o que, a propósito, não considero uma ofensa -, não deveríamos deixar como herança para os mais jovens presentes de grego como Lula, Chávez, Evo Morales, Fidel - herói do Lula, que fuzila os insatisfeitos que tentam desesperadamente escapar de sua “democracia”. Nossa herança deveria ser a experiência que acumulamos como justo castigo por admitirmos passivamente ser
governados pelo Lula, pelo Chávez, pelo Evo e pelo Fidel, juntamente com a sabedoria de poder fazer dessa experiência um antídoto para esse globalizado veneno. Nossa melhor herança será o sinal que deixaremos para quem vem depois, um claro sinal de que permanentemente apoiaremos a ética e a honestidade e repudiaremos o contrário disto. Da mesma forma que elegemos o bom, destronamos o ruim, mesmo que o bom e o ruim sejam representados pela mesma pessoa em tempos distintos.

Assim como o maior mal que a inflação causa é o da supressão da referência dos parâmetros do valor material das coisas, o maior mal que a impunidade causa é o da perda de referência dos parâmetros de justiça social.
Aceitar passivamente a livre ação do desonesto é ser cúmplice do bandido, condenando a vítima a pagar pelo malfeito. Temos opção. A opção é destronar o ruim. Se o oposto será bom, veremos depois. Se o oposto tampouco servir, também o destronaremos. A nossa tolerância zero contra a sacanagem evitará que as passagens importantes de nossa História, nesse sanatório geral, terminem por desbotarem na memória de nossas novas gerações.

Aí, sim, Chico
, acho que cada paralelepípedo da velha cidade, no dia 3 de outubro, vai se arrepiar.

Seu admirador número 1,
Zé Danon

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SALMÃO GRELHADO

Malas prontas, viajamos amanhã. Primeira etapa, Paris, depois Toulouse, Andorra, então 10 dias entre Florença e Milão e 2 dias em Amsterdã. Voltamos dia 7 de outubro.
Terminando o que tem no freezer e na geladeira, sem compras nestas 2 últimas semanas a não ser frutas e folhas, pouca coisa, ontem jantamos salmão grelhado regado com manteiga, alho, cebolinha e salsinha. O salmão ficou descongelando por 1 hora regado com limão e pimenta do reino.
Acompanhamos com batata cozida e ervilhas, passadas em azeite.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

DOBRADINHA ou TRIPES

Há quem adore e há quem, como eu, nunca experimentou e nem quer experimentar. Aqui em casa existem dos dois tipos de gente. Ontem fui ajudante de cozinha e L. fez a dobradinha ou tripe.
Tripe fica mais fino, mas me remete ainda mais às tripas, razão da minha não aceitação deste prato.
 O feijão branco foi deixado na água pela noite toda e cozinhou com louro.
A dobradinha/tripe foi lavada e relavada, deixada horas em água com limão e fervida por tres vezes em águas diferentes.
Toicinho derretido na panela, bem devagar. Juntou-se o paio e a linguiça fatiados, cenoura também, cebola e alho refougou-se por bastante tempo, adicionou-se a tripe já cozida como acima descrito. O feijão foi por cima de tudo e misturou-se bem, cozinhando mais 20 minutos. Não comi a dobradinha, mas comi os arredores todos. Com arroz branco.
Et le vin portugues acompanhou.
i

terça-feira, 17 de agosto de 2010

MONTEVIDEO e EU

Acordei cedo e vim fazer o que precisava e também o que não precisava no computador.
E ensaiei até as onze e meia a sair para andar. Então, tomei coragem e fui, iniciando assim a minha trigésima terceira tentativa de sair a andar todos os dias. Preciso de torcida para isto ir para a frente.
Voltando a Montevideo, mais dois restaurantes por onde passamos. . . e comemos.
El viejo y el mar, absolutamente sem pretenção, na rambla, frente ao mar, entramos assim meio de lado, mas a atmosfera logo nos conquistou.



De entrada, mejillones a provençal, que nem estavam no cardapio. Provençal perfeito,  mexilhões muito frescos, acompanhados por jerez Tio Pepe.










Fomos acompanhados por um vinho muito jovem e de sabor muito estranho. Não entendo de vinhos o suficiente mas lembrei de ter lido no blog Gourmandise, o Michel e a Nina dizerem algo sobre vinho salinado, foi isto? Talvez por ser plantação bem próxima ao mar?   





Pedi, para variar, uma pasta, realmente eu adoro macarrão. Spaguetti com frutos do mar e L. pediu lenguado com molho rockefort.



Fazia muuuito frio lá fora. Mas o ambiente estava aquecido na medida certa.
Dia seguinte fomos até Cpolonia de Sacramento, uma cidadezinha deliciosa, parecendo um Paraty gelado.
Nesta noite fomos a um restaurante bastante indicado, aliás, o mais indicado de Montevideo. La Perdiz. Tipo pub restaurante. Fomos sem reserva, mas a sorte estava conosco e ocupamos a última mesa disponivel. Muito perto do assador, o calor estava um pouco demais. Tive que tirar todos os agasalhos e assim mesmo fiquei um pouco incomodada.
A partir deste momento o restaurante começou a encher, as pessoas no balcão esperando por mesas.
A entrada foi a melhor parte. Presunto cru uruguaio, muito próximo do Serrano, com sabor mais jovem. A quantidade que veio para uma pessoa foi imensa, não demos conta. Experimentamos Patricia. a cerveja mais divulgada por eles. Boa!




Lugar bem decorado. L. pediu certo, entrecôt com batatas. Pra variar, tentei a massa. Raviolis de salmão com molho de caviar negro. O recheio, de salmão defumado, roubou o gosto do resto do prato, o caviar poderia ser qualquer coisa tipo papoula ou pimenta que não faria diferença.

 
No domingo, fomos de Frankfurter e Hungaras (ou seja, cachorro quente e sanduiche de linguiça ) na praia, delicious. . .


E fomos passar a tarde  no hipódromo. Não, não jogamos, só ficamos olhando os cavalos, escolhendo um no páreo, e torcendo. É um espetáculo lindo que, em São Paulo sempre esquecemos de ir ver.

Ficamos no hotel boutique Cala de Volpe, na Rambla  Gandhi, acertando por acaso na escolha pela internet. Pessoal simpático, apartamento amplo e claro, vista para o mar e o café da manhã excelente.

A única surpresa foi o Homem Aranha que apareceu numa tarde enquanto estava descansando e olhando o mar. Imaginem meu susto, quando de repente desce do nada esta figura. Mas, tudo certo.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

MONTEVIDEO

O valor da passagem estava irresistivel, fomos passar um final de semana comprido em Montevideo.
Já acho que estou viciando no frio e as baixas temperaturas têm nos atraido bastante. As mínimas por lá estavam beirando 3 graus C, na madrugada e a máxima, nos melhores dias, 14 graus C na hora do sol forte, das 14 às 16 horas.
Chegamos na sexta feira e logo encontramos o que fazer nesta noite. Jazz band com jantar no Rara Avis, um restaurante muito aconchegante e simpático, no teatro Solis, inaugurado em 1876. O teatro, não o restaurante. Reservamos, ainda bem. Lotou.
Foi o resto mais caro da temporada.


Minha escolha foi o confit de coelho e L. ficou com o Chateabriand.
A carne estava perfeita, o coelho, um pouco seco para um confit 8 horas no fogo.
Durante o jantar, a Mississipi Jazz Band tocou em um palco elevado, e depois entre as mesas. Um bom New Orleans Jazz.

O vinho escolhido foi perfeito, Tannat, 2007, Viejo da vinícola Stagnari.

Como eu lembrei acima que foi o jantar mais caro e, de longe o mais caro, com show e tudo ficou em 3.800 pesos uruguaios, o que significa aproximadamente 130 US$, ou seja, não teriamos este jantar em São Paulo por este valor.

No dia seguinte fomos ao famoso Mercado do Porto.
A arquitetura lembra um pouco o mercado de Santiago do Chile, uma parte está em obras de restauração. Muita gente, preços baratos e commida boa.

Depois de almoçar, andamos ao redor, compramos dulce de leche, huuuummmm doido de bom!
                                                                                                a continuar -